O comércio eletrônico nunca cresceu tanto em tão pouco tempo quanto nesse ano de 2020. A pandemia trouxe a tona uma necessidade com a qual os empreendedores teriam que lidar uma hora ou outra: a migração para as vendas na internet e a modernização dos processos de vendas.
Diversos setores tiveram que se virar em tempo recorde para não perder clientes por conta das medidas protetivas contra o vírus, e infelizmente, aqueles que não conseguiram, sofreram com perdas financeiras e até mesmo o fechamento permanente de seus negócios.
Segundo levantamento do e-commerce realizado em junho desse ano, o isolamento social foi responsável pela abertura de uma loja online por minuto desde o início da pandemia, em março. Isso fez com que as vendas pela internet batessem recordes, e muitos marketplaces afirmam que nunca venderam tanto.
Claramente que esse aumento fez com que a concorrência entre negociantes também crescesse muito, mas também potencializou a capacidade de pensamento de estratégia para destacar os negócios.
Dessa forma, atualmente, ainda que a maior parte dos negócios já tenha aval para voltar ao seu funcionamento presencial, é imprescindível para qualquer empreendimento criar uma identidade online, e oferecer seus produtos e serviços também por esse meio.
Após descobrirem a facilidade e comodidade de pedir e receber produtos sem precisar sair de casa, a sociedade não abrirá mão do comércio eletrônico.
Isso fará com que cada vez mais consumidores deixem de visitar estabelecimentos presenciais, que despendem mais recursos financeiros, e dessa forma acabam oferecendo produtos com valores pouco competitivos, quando comparadas as lojas online.
Então, o maior fato que se pode tirar de toda essa situação é que, quem não se adaptar aos meios online, está fadado a perca massiva de clientes.
Como começar com as vendas na internet
Para o empreendedor que está começando agora um negócio e não sabe muito bem como começar a vender de forma eletrônica, existem diversas maneiras que podem se encaixar no perfil do empreendimento. Caberá ao negociante escolher o melhor.
E-commerce
O e-commerce é sempre a alternativa mais profissional para se vender online, isso porque ele tem tanto poder de expansão de marca quanto um negócio físico.
A abertura de uma loja virtual exige diversos cuidados por meio do empreendedor, como o layout que deve ser fácil de acessar e ter responsividade em todas as suas formas de acesso.
Mas o principal ponto a ficar atento em uma loja virtual é a questão da logística, desde o pagamento até o momento da entrega dos produtos. Esse será o fator principal que fará com que um cliente queira ou não voltar a fazer negócio.
Apesar desses detalhes, o gerenciamento de um e-commerce é financeiramente mais viável que o de uma loja física.
Vendas em Marketplaces
Outra ótima alternativa para quem deseja vender na internet, contudo não pode arcar com o investimento necessário para a abertura de um e-commerce próprio são os marketplaces.
Essas plataformas permitem que qualquer tipo de comerciante se cadastre, crie uma página de negócios com catálogo de produtos, e venda para várias regiões do país.
Negociantes que anunciam produtos em marketplaces acabam tendo a grande vantagem de ter uma vitrine ainda maior do que seria apenas vendendo em seus e-commerces. No entanto, a concorrência acaba aumentando também, em especial quando falamos de mercadorias de massa que podem ser facilmente encontradas em outros estabelecimentos.
As vendas realizadas nesses “shoppings virtuais” costumam ter algumas taxas cobradas pela plataforma. Por isso o negociante precisa avaliar bem se o seu tipo de mercadoria consegue se valer mesmo com esses valores inclusos. Na maioria das vezes isso não é um empecilho para vender nesses lugares, no entanto, é sempre aconselhável realizar esse levantamento.
Vendas em redes sociais
As redes sociais acabaram se tornando ferramentas muito poderosas para as vendas na internet. O alcance que elas proporcionam é uma coisa que outras plataformas dificilmente conseguem competir. Por isso, muitos empreendedores optam por utilizar essas plataformas também como lojas virtuais improvisadas.
As desvantagens desse modelo é que, para alguns consumidores, essa pode não parecer a forma mais profissional de se fazer negócio. Além disso, ainda não é possível realizar transações financeiras por meio delas, o que pode tornar vendas em grande volumes, pouco viáveis.
Apesar disso, para o empreendedor que está em começo de negócio, essa forma de se colocar nos meios eletrônicos e oferecer vendas é bastante aconselhável. O público pode ser conquistado desde o início, e no momento em que for possível investir em uma loja online, ou mesmo física, com certeza muitos internautas irão acompanhar essa evolução.
Melhor alternativa para realizar vendas na internet
Agora falando de estratégia de vendas, nada mais indicado do que, ao invés de uma, investir nas três plataformas citadas anteriormente.
Isso eleva o alcance de marca e produtos para um patamar superior e faz com que o potencial de clientes interessados nas mercadorias aumente expressivamente.
Dessa forma, o mais indicado é ter uma loja virtual bem estruturada, e usar as redes sociais para redirecionar as pessoas até o e-commerce, tanto com publicações simples, quanto por meio dos anúncios pagos.
Os marketplaces devem ser usados como mais um meio de vendas e divulgação da loja virtual própria, sendo outro redirecionador para o consumidor conheça novidades sobre a marca e lançamentos.
E claro que, para o negociante que já tem e deseja manter um estabelecimento físico, o ideal é investir em uma equipe própria que possa administrar apenas as vendas ocorridas nos meios online. Dessa forma, o empreendedor consegue cobrir todas as áreas em que os seus clientes podem ser encontrados aumentando as chances de faturamento.
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