Você muito provavelmente já deve ter ouvido a expressão “Quiet Quitting”, e sem dúvidas você já deve ter se perguntado o que é isso. Esse termo não é novo e já existe há um bom tempo, mas agora, graças as redes sociais, ele se popularizou muito.
Entenda o que é o “Quiet Quitting” de uma vez por todas aqui no Revendedor e aprenda e identificar a presença dessa prática dentro da sua empresa pelos seus funcionários também!
O que é o termo “Quiet Quitting”?
Quiet Quitting, que significa literalmente “demissão silenciosa”, é o ato do trabalhador fazer somente o mínimo requerido dele, com o funcionário evitando fazer horas extras ou qualquer atividade que exija mais da sua capacidade.
Geralmente, as pessoas fazem isso por estarem se sentindo desvalorizados pelos seus empregadores ou por estarem se sentindo cansados ou estressados demais com o seu trabalho, porém, existem vários outros fatores que influenciam na prática do Quiet Quitting.
Vale a pena dizer que esse termo não significa desistir do seu emprego, mas apenas abandonar a ideia de ir longe com ele. Esse movimento faz com que o mercado de trabalho possa ser visto de diferentes formas e levar várias coisas em consideração, como por exemplo, as necessidades e o bem-estar dos funcionários, algo que nem todas as empresas consideram.
O movimento Quiet Quitting também sugere que você repense a relação que possui com o seu trabalho, e inclusive acabou se tornando uma questão importante para ser discutida através de vários países em tempos recentes.
O que causa os funcionários a praticarem o “Quiet Quitting”?
Há muitos fatores que contribuem para os funcionários praticarem o Quiet Quitting, porém os motivos mais comuns que causam a adesão dos trabalhadores ao movimento são:
Salários baixos: Trabalhar muito e ganhar pouco é algo que muitos trabalhadores veem como “injusto”, então para que ele não se cansem com o trabalho, eles procuram exercer menos atividades de modo que pareça justo a eles.
Falta de reconhecimento: Assim como ter salários baixos pode desmotivar os trabalhadores, não ser reconhecido pelos seus superiores também ajuda a fazer com que os funcionários se sintam desmotivados para continuar a trabalhar, com muitos pensando que não vale a pena continuar a trabalhar para empresas que não reconhecem os seus valores.
Ambiente de trabalho ruim: Um ambiente de trabalho organizado e bem estruturado não é só importante para garantir o bom funcionamento da empresa, mas também para garantir que os trabalhadores se sintam felizes e confortáveis enquanto trabalham. Caso contrário, eles podem se sentir bastante estressados e desanimados a continuar a trabalhar.
Abuso de poder: É comum encontrar empresas que abusam do poder que elas possuem, e como é de se esperar, isso acaba deteriorando muito as relações entre os empregados e os patrões. Além disso, patrões abusivos podem pensar que eles possuem direito de explorar e abusar dos seus empregados, forçando-os a trabalhar mais muitas vezes de forma forçada.
Excesso de trabalho: Trabalhar demais sempre é algo cansativo, porém chega um momento em que o excesso de trabalho pode ser suficiente para fazer com que os funcionários ou desistam, ou que pelo menos passem a trabalhar muito menos.
Como identificar a prática dentro da sua empresa
Não é difícil de encontrar Quiet Quitters, basta ficar atento ao comportamento dos seus funcionários. O mais notório de todos é a falta de compromisso e envolvimento que o empregado possui com o seu trabalho, demonstrando pouco interesse e apatia por ele, principalmente em casos de resultados negativos.
Além disso, eles também fazem o que podem para evitar tarefas que pareçam ser cansativas demais para eles, além do próprio excesso de trabalho. Quiet Quitters podem até demonstrar um certo empenho pelo que fazem, mas desde que não ultrapasse o mínimo que é exigido deles.
