5 Profissões que não devem mais existir nas próximas décadas

5 Profissões que não devem mais existir nas próximas décadas
Veja uma lista de profissões que não devem mais existir nas próximas décadas.

À medida que a tecnologia avança, o mercado de trabalho evolui constantemente, fazendo com que algumas profissões enfrentem a realidade de se tornarem obsoletas em um futuro próximo, podendo deixar de existir.

O crescimento do autoatendimento, a inteligência artificial (IA) e as plataformas online são algumas das forças impulsionadoras por trás da transformação das profissões tradicionais.

Exploraremos cinco dessas profissões que, impulsionadas pelas mudanças tecnológicas, poderão desaparecer nas próximas décadas.

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Caixas de Supermercado

Com a introdução e o aperfeiçoamento dos sistemas de autoatendimento, a presença de caixas em supermercados está diminuindo.

Os consumidores estão cada vez mais acostumados com equipamentos para escanear e efetuar o pagamento dos produtos por conta própria, sem necessidade de interação humana.

Inovações como as implantadas pela Amazon Go, que usa combinação de sensores e inteligência artificial para registrar compras e processar pagamentos, levantam questões sobre a viabilidade a longo prazo desta profissão.

No entanto, existe uma consideração relevante para a experiência do cliente, especialmente para os que possuem dificuldades com novas tecnologias, um fator que pode influenciar na persistência temporária desse ofício.

Operadores de Telemarketing

Os avanços em inteligência artificial estão permitindo que bots assumam cada vez mais as funções de atendimento ao cliente, incluindo vendas e agendamentos, tarefas uma vez desempenhadas por operadores de telemarketing humanos.

Bots não apenas operam ininterruptamente, como também gerenciam várias interações simultaneamente, tendo um impacto significativo nos custos operacionais ao eliminar salários e outros benefícios.

Apesar dessa tendência ascendente, as limitações dos bots em compreender questões emocionais complexas ou consultas altamente específicas ainda mantêm uma fresta para a necessidade de interação humana em situações particulares.

Agentes de Viagem

A autonomia que os consumidores ganharam ao organizar suas viagens por meio de plataformas online é indiscutível.

Com o auxílio de Big Data e algoritmos de inteligência artificial, sugestões personalizadas podem ser fornecidas diretamente aos usuários, diminuindo a relevância dos agentes de viagem. Por isso, profissões ligadas a agências de viagens correm risco de desaparecerem em um futuro próximo.

Contudo, a expertise e os serviços personalizados oferecidos por agentes de viagem continuam sendo valorizados em nichos específicos do mercado. Isso inclui viagens luxuosas ou itinerários altamente complexos, sugerindo uma continuidade limitada desta profissão.

Caixas de Banco e Funcionários de Agências Bancárias

Os serviços bancários virtuais e os aplicativos móveis facilitaram a vida dos usuários, reduzindo significativamente a demanda por operações presenciais em agências bancárias.

A automação por meio de caixas eletrônicos e sistemas online está substituindo gradualmente muitas das funções bancárias tradicionais.

Mesmo assim, o atendimento presencial continua sendo necessário para certas transações que envolvem maior complexidade ou para a provisão de conselhos financeiros.

Ainda existe um espaço para a manutenção de pessoal especializado nestas áreas, mas profissões que atuam em agências bancárias correm o risco de deixar de existir no futuro.

Operadores de Cabine de Pedágio

Sistemas de cobrança eletrônica de pedágios permitem aos motoristas pagar tarifas automaticamente sem precisar parar, melhorando o fluxo de tráfego e reduzindo congestionamentos.

A gradual substituição dos operadores de cabines de pedágio por esses sistemas já é uma realidade em muitas regiões. Mas a implementação completa ainda pode enfrentar desafios, incluindo a necessidade de atualização da infraestrutura e a resistência de parte do público.

Conforme essas mudanças continuam a remodelar o mercado, uma recomendação para os trabalhadores em setores afetados permanece: buscar a requalificação e adaptar suas habilidades para atender às novas demandas de um mercado de trabalho em constante transformação.

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Felipe MatozoJornalista, ex-repórter do Jornal e Canal "O Repórter" e ator profissional licenciado pelo SATED/PR. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
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