Empreendedora FALIU seu próprio negócio, mas hoje é uma especialista que fatura MUITO

café especial

Karla Lima já tinha desistido da carreira bancária em 2013 para seguir seus sonhos, a empreendedora é apaixonada por café, e decidiu empreender e abrir uma cafeteria com duas amigas, o negócio não deu certo, mas ensinou muito. O aprendizado adquirido fez com que ela se tornasse especialista e hoje desenvolve cafés especiais. 

Acompanhe para saber mais sobre a história da empreendedora que teve um negócio que faliu, mas que rendeu muito aprendizado e hoje é especialista em cafés que fatura muito!

café especial

Empreendedora FALIU seu próprio negócio, mas hoje é uma especialista que fatura MUITO

O primeiro empreendimento de Karla deu errado pois ela não conhecia o público, de acordo com ela, as pessoas que frequentam cafeterias não buscam por café, mas sim por um momento de parar e repensar o dia. Por isso, a cafeteria vende o lugar, o bem-estar, a sensação de quebrar a rotina.

A cafeteria não era compatível com os frequentadores do local, e isso fez com que Karla percebesse que existem diferentes públicos de café e diferentes cafés para cada público, isso levou a empreendedora a entender que os consumidores queriam um café especial, o qual ela não oferecia.

Segundo Karla, o gosto para café está muito ligado ao repertório de paladar e olfato de cada pessoa, e para empreender na área, é necessário analisar o perfil do consumidor.

Após seu negócio ter falido, Karla buscou se capacitar na área e fez cursos de torra em Minas Gerais e na Bahia. Foi em Salvador, capital baiana, que seu negócio começou a prosperar e onde ela passou a se dedicar ao café especial, que possui colheita mais refinada e torras específicas. 

A empreendedora conta que os cafés especiais têm aromas diferentes do café convencional, e podem remeter a flores, frutas e outros alimentos. 

Hoje, Karla é a primeira mestre de torra da Bahia, e abriu uma empresa de torrefação em Salvador. No início, o foco do negócio era o fornecimento de itens elaborados para outras marcas, além de venda para cafeterias. 

Em 2016 houve uma expansão do mercado de café, e o seu empreendimento passou a atender também o consumidor final. Foram criados também pacotes de 250g de café, o que se tornou um sucesso.

A marca tem o nome de Akan, que remete a uma etnia africana matriarcal de Gana, sendo uma homenagem a Salvador e à origem negra do café no Brasil.

Em 2020, a empreendedora tinha planos de ir a São Paulo para prestar consultoria e desenvolver cafés para uma nova cafeteria na cidade, mas a pandemia acabou fechando o comércio, e isso fez com que Karla apostasse no e-commerce com os empresários da cidade. 

Depois disso, a Akan mudou sua sede de Salvador para São Paulo, e atualmente, a grande aposta da marca é na venda ao consumidor final, pela internet. A marca teve um crescimento de 200% nos últimos dois anos. 

Veja mais ›
Fechar