Com o crescimento do mercado de skincare, novos produtos são lançados constantemente, prometendo benefícios milagrosos para a pele. Entretanto, nem todos esses cosméticos possuem a comprovação científica necessária ou oferecem um bom custo-benefício.
O dermatologista Gustavo Borchard, que possui canal no Youtube e uma página com mais de 90 mil seguidores no Instagram, destacou cinco categorias de produtos que ele não recomenda comprar.
Segundo ele, muitas dessas opções podem ser substituídas por alternativas mais acessíveis ou simplesmente não trazem resultados significativos, diferente do que prometem. Confira quais são esse produtos que, segundo o dermatologista, não valem o investimento.
Produtos que podem ser substituídos por alternativas mais baratas
Segundo Borchard, um dos grandes erros ao escolher produtos de skincare é não buscar alternativas acessíveis que entreguem resultados semelhantes.
Ele menciona o exemplo do GABA, um ingrediente que seria comparável ao ácido hialurônico, mas com um custo elevado e que, em sua visão, não compensa, pois assim como o ácido hialurônico, é um ingrediente que não possui um poder de hidratação tão bom.
“Há opções mais baratas que podem proporcionar o mesmo efeito”, afirma o dermatologista, sugerindo que o custo não deve ser o único fator a influenciar a decisão de compra.
Tônicos faciais
Os tônicos costumam ser parte de muitas rotinas de cuidados com a pele, mas o dermatologista diz que esse é um dos produtos que ele não recomenda a compra.
Para ele, não há motivos para fazer uma limpeza ainda mais agressiva na pele usando tônicos, e especialmente os que possuem ativos, acabam entregando esses ingredientes de forma ruim nesse tipo de produto.
Ou seja, tônicos são produtos que não agrega valor real ao tratamento diário. O dermatologista sugere que, ao invés de gastar com tônicos, as pessoas priorizem outros produtos hidratantes.
Nivea Q10
O dermatologista faz um alerta sobre os cremes antissinais que prometem milagres, mas que não têm ingredientes com comprovação científica.
Ele cita especificamente o creme hidratante NIVEA Q10, que é um produto que promete combater o envelhecimento, mas que, segundo Borchard, carece de evidências robustas para justificar o investimento.
Na opinião do dermatologista, um simples creme hidratante faz o mesmo efeito que esse da Nivea, que no geral, não melhora questões de envelhecimento.
Cremes específicos para a área dos olhos
Outro produto que ele desaconselha são os hidratantes exclusivamente destinados à área dos olhos, a menos que tenham uma função clara e específica, como é o caso de alguns produtos antissinais.
Na visão de Borchard, um bom hidratante geral já pode atender às necessidades dessa região. Comprar um produto separado apenas por causa do marketing direcionado para os olhos, sem uma justificativa clara de uso, é um gasto desnecessário.
Hidratantes caros à base de ácido hialorônico
Produtos com preços elevados que tem como principal ativo o ácido hialurônico, nem sempre entregam resultados melhores. Um exemplo que o dermatologista cita é o Mineral 89, um hidratante popular, mas considerado caro em comparação com outras opções no mercado.
Borchard ressalta que o ácido hialurônico é um ativo superestimado, que possui potencial de hidratação mais baixo do que outros ingredientes, como a glicerina. Por isso, em sua opinião, não há justificativa para investir muito dinheiro em hidratantes que tem nele o principal atrativo.
Confira o vídeo completo onde o dermatologista justifica em detalhes porque não indica esses produtos.