As profissões que mais dão dinheiro em 2024, ideais para seguir carreira

O estudo, assinado pela pesquisadora e doutora em economia Janaina Feijó, sinaliza tendências que devem se manter estáveis em 2024.

Conheça as profissões que ocuparam as primeiras posições do ranking de maiores salários médios do Brasil.

1 – Médicos especialistas (R$ 18.475)

Profissionais da medicina que seguem uma trilha de especialização detêm conhecimento aprofundado em campos específicos do cuidado à saúde.

Com salários médios na casa dos R$ 18.475, o especialistas monitoram e tratam de condições clínicas mais complexas, muitas vezes em ambientes hospitalares especializados.

No Brasil, observamos que quase dois terços dos médicos têm uma ou mais especializações, com uma concentração significativa na região Sudeste.

Áreas como Clínica Médica e Pediatria permanecem altamente cotadas, além de especialidades emergentes que começam a ganhar destaque.

2 – Matemáticos, atuários e estatísticos (R$ 16.568)

O campo da Matemática continua a ser um terreno fértil para profissionais que desejam aplicar seus conhecimentos em análise e resolução de problemas complexos, e essas três profissões distintas aparecem juntas no ranking.

Matemáticos geralmente colaboram com setores diversificados como finanças e tecnologia. Estatísticos, munidos da capacidade de interpretar grandes volumes de dados, são imprescindíveis em pesquisas diversas e processos decisórios estratégicos.

Por outro lado, atuários desempenham papéis vitais na avaliação de riscos e incertezas – habilidades cada vez mais necessárias em finanças e seguros. Aqui nós já apresentamos essa profissão em uma lista de carreiras mais promissoras para os próximos anos.

3 – Médicos gerais (R$ 11.022)

Médicos de abordagem generalista, reconhecidos por sua versatilidade e conhecimento em múltiplas áreas da saúde, registraram um salário médio de R$ 11.022 e seguem em destaque entre as profissões que mais dão dinheiro.

Eles são particularmente fundamentais em prontos-socorros e unidades de saúde básica, locais onde sua capacidade de atender uma gama variada de casos vem à tona.

4 – Geólogos e geofísicos (R$ 10.011)

Geólogos são especializados no estudo da composição e dinâmica do planeta Terra, uma área que vai desde a análise de minerais e rochas até a compreensão de transformações terrestres ao longo dos tempos.

Em paralelo, geofísicos atuam em uma área que se debruça sobre o estudo da estrutura terrestre se utilizando de métodos físicos. Ambos os campos oferecem oportunidades substanciais em períodos de expansão de projetos de mineração e energia.

5 – Engenheiros mecânicos (R$ 9.881)

No âmbito da Engenharia, engenheiros mecânicos mantêm uma posição consolidada, com salários médios de R$ 9.881.

Profissionais capacitados em sistemas mecânicos, projetos, manipulação de materiais e termofluidos estão entre os mais demandados. Sobretudo pela flexibilidade em atuar em diferentes tipos de indústrias e pela importância de sua atuação no avanço tecnológico e na inovação de processos.

6 – Engenheiros não classificados anteriormente (R$ 9.451)

A engenharia é uma área extensa, com subespecialidades emergentes que, por vezes, transcendem as denominações convencionais.

Profissionais de ramos da engenharia que não se enquadram nas categorias mais tradicionais percebem um salário médio de R$ 9.451.

A volatilidade do salário destes engenheiros se relaciona diretamente com a indústria na qual atuam e o nível de especialização e inovação exigidos. Mesmo com a diversidade de áreas, são carreiras que ficaram em destaque no ranking de profissões que mais dão dinheiro.

7 – Desenvolvedores de programas e aplicativos (R$ 9.210)

Na era digital, desenvolvedores de softwares e aplicativos são profissionais altamente valorizados no mercado, visto que dominam as ferramentas e linguagens que dão vida a tecnologias essenciais do cotidiano.

O salário médio para esses profissionais está na faixa dos R$ 9.210, fechando nosso recorte de profissões que mais dão dinheiro no cenário atual, segundo pesquisa de 2023 da FGV.

As competências destes desenvolvedores abrangem a criação, os testes e a manutenção de programas, uma carreira que permite tanto uma formação mais extensa, via cursos de bacharelado, quanto uma abordagem mais rápida e prática, por meio de cursos tecnológicos.