Certas pessoas possuem um dom para identificar necessidades que o mercado não está suprindo, e é daí que nascem negócios de sucesso. Esse é o caso da empreendedora Sandra Falkowics, que começou um negócio de moda infantil que hoje fatura muito anualmente.
Após reconhecer um grande amor pela moda lá nos anos 90, Sandra ainda levou uma década inteira para ter coragem e se aventurar no mundo dos negócios.
O investimento, após passar por evoluções, altos e baixos, deu muito certo, e a Banho Maria se tornou marca referência em moda praia infantil, com crescimento escalonado e o lançamento de marcas sobressalientes. Confira toda essa história a seguir, e se inspire.
Empreendedora começou negócio de moda com sobra de tecidos e hoje fatura muito
Foi no final dos anos 90 que Sandra Falkowics, trabalhando em um hotel em Nova York, participou de um evento de moda no estabelecimento e se encantou por esse mundo.
A partir dessa experiência, a hoteleira decidiu fazer um curso de moda em uma prestigiada escola de design da cidade americana. Apesar disso, após o curso, nada de muito marcante aconteceu.
Foi nos anos 2000, após retornar ao Brasil e começar a dar aulas de dança, que surgiu uma ideia e uma oportunidade de colocá-la em prática.
Ao notar que as roupas de suas alunas não parecia tão confortáveis, Sandra passou a confeccionar os uniformes, até que um dia, com as sobras de tecido das roupas de balé, decidiu costurar peças de praia para crianças.
Assim, em 2009 foi fundada a Banho Maria, marca de moda praia para meninas que surgia com uma coleção de biquinis, maiôs e outra peças.
Participando de eventos de moda, e criando networking ao longo dos anos, a empreendedora foi adquirindo cada vez mais conhecimento sobre o mercado, até chegar ao patamar de conseguir parcerias importantes.
Com nomes internacionais interessados em sua marca, Sandra planejou e conseguiu abrir a primeira vertente da Banho Maria, a Beachboomswin, focada no mercado internacional.
O resultado foi que a marca passou a ser exportada para vários países, incluindo os Estados Unidos onde se tornou referência.
Tempos difíceis com a pandemia
Em 2020, quando havia aberto um quiosque da marca em um grande shopping em São Paulo, a pandemia chegou para estragar alguns dos planos da empresária.
Com boa parte do comércio fechado pelo isolamento, Sandra se mudou para o litoral do estado, e por lá, conseguiu continuar seu negócio, mas em menor escala.
As peças de moda infantil praieira eram vendidas para vizinhos e conhecidos, mas apenas isso não era suficiente para manter o negócio em pé.
Assim, a empreendedora conseguiu contar com o apoio de um fundo social voltado a pequenos e médios empreendedores, a Estímulo.
Com ajuda financeira e de consultorias, Sandra conseguiu desafogar o negócio, e passar com dificuldades, porém, com sucesso pelo período obscuro da crise.
Tanto, que mais uma marca vertente acabou saindo do papel.
Acompanhando o crescimento das clientes
Sandra percebeu que suas “pequenas clientes” estavam crescendo, por isso, teve a ideia de criar a Sand Beach, marca com foco no público feminino adolescente entre 14 e 20 anos.
Para a marca, a empreendedora passou a desenvolver novos modelos, e investir em tecidos sustentáveis.
Em março de 2023 a marca finalmente chegou ao mercado, e agora, em abril, a ideia é colocá-la no varejo.
Sandra não divulga o faturamento de suas empresas, mas, para esse ano, todas as suas marcas tem previsão de vendas de 20 mil peças, número que deve dobrar em 2024.
Ou seja, sim Sandra alcançou o sucesso e fatura muito com sua marca nascida de sobras de tecidos.
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